Bernardo Santareno, in Nos Mares do Fim do Mundo
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Como um traço de sangue na fronte do vento
(...) eu sinto, eu sei!, que, depois de tal travessia, qualquer poderia ler nos meus olhos a primeira palavra dita no mundo, ou aspirar no meu sorriso o perfume da primeira flor da Terra, ou sentir na bênção dos meus gestos o frémito que fez no ar a primeira asa de pássaro... (...)
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